História dos tecidos Paula Ferraz |
Em um passado nada distante imaginávamos que o ano 2000 chegaria com a população mundial envolta em tecidos metalizados, como o amianto. Felizmente isso não aconteceu e a indústria têxtil tem se esmerado em usar toda a tecnologia mundial disponível para criar fibras e tecidos cada vez mais ajustados ao estilo de vida moderno. Presentes desde que o homem criou sua primeira vestimenta, o algodão e o linho reinaram soberanos até meados do século XIX, quando surgiram as primeiras fibras sintéticas – acetato e viscose. O primeiro fio sintético de acetato de celulose foi criado na Alemanha em 1869. No princípio do século XX os químicos suíços Camille e Henri Dreyfus deram continuidade ao desenvolvimento da fibra, sendo bruscamente interrompidos com a chegada da Primeira Guerra Mundial, quando o acetato foi usado na fabricação de encerados para revestir os aviões franceses e britânicos. Somente em 1920 o acetato voltou a ser produzido comercialmente, pela British Celanese Ltda, utilizando o método Dreyfus. A viscose, fibra sintética de celulose derivada da polpa de madeira, passou a ser produzida em 1905. A segunda geração de sintéticos teve início em 1938 com o lançamento do nylon – termo genérico para uma fibra sintética em que a substância formadora é qualquer poliamida sintética de cadeia longa que possua grupos recorrentes de amidas. As primeiras meias finas de nylon foram lançadas em 1940. Alguns anos depois apareceu a fibra sintética acrílica, usada para substituir a lã. Lançada em 1947, só foi produzida em escala comercial na década de 50 quando, surgiu no mercado a fibra de poliéster. Utilizada inicialmente na fabricação de tecidos para decoração, o poliéster foi usado com sucesso na fabricação de todos os tipos de roupa por ter como características o fato de não amarrotar, não deformar e secar rapidamente. Quem é que não se lembra do slogan lançado anos mais tarde que dizia “Senta, levanta, senta, levanta e nunca amarrota?”. Apesar da tecnologia ser a favor do aperfeiçoamento das fibras sintéticas, os anos 80 foram marcados por períodos de “rejeição” aos sintéticos. Quase um século após o aparecimento da primeira fibra sintética, a população mundial descobriu inúmeras desvantagens dos tecidos produzidos dessa forma. Preterida no mercado têxtil, a indústria iniciou uma série de pesquisas para o aprimoramento do tecido, tendo como objetivo principal a eliminação das propriedades de desconforto amplamente difundidas nesse período. |
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Oi, meu nome é Tereza Cristina, meus amigos me chamam de Tekinha, alguns ou a maioria me conhecem pelas minhas poesias, tanto no Orkut quanto no Recanto das Letras. Esse cantinho reservei para ser um cantinho não apenas meu, e sim de todos. Um lugar para curtir lugares, poesias, piadas, curiosidades, na verdade um cantinho de tudo um pouco. Espero que gostem. Estarei atualizando sempre ;)
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
História do tecido
Poliéster - é um tipo de plástico com diversas aplicações industriais, em especial na produção de tecidos para fabricação de roupas.
Lã - é derivada do pêlo da ovelha que, depois de tosquiado (cortado), é processado industrialmente para usos têxteis, limpeza, e coloração.O tecido feito de lã serve como isolante térmico, não esquenta tanto sob o sol (mantém a temperatura do corpo em média
Couro - é a pele curtida de animais, utilizada como material nobre para a confecção de diversos artefatos para o uso humano, tais como: cintos, carteiras , bolsas, malas , pastas, casacos, chapéus , entre outros.O couro bovino é o mais utilizado, entretanto, tem crescido a procura de couros suínos, caprinos, ovinos e de outras espécies de animais como o jacaré, a cobra e atualmente, de rã e peixe.
Paina - é uma fibra natural semelhante ao algodão, oriundo dos frutos da paineira. É usado para revestir o interior de colchões e travesseiros. Muitas paineiras existem no centro do Brasil. O estado de Mato Grosso tem muitas destas arvores. Experimentos estão sendo feitos para descobrir se a fibra também pode ser utilizada como matéria-prima para tecidos de roupa.
Juta - (Corchorus capsularis) é uma fibra têxtil vegetal que provém da família Tiliodeae. Esta erva lenhosa alcança uma altura de
Sisal- O sisal (Agave Agavaceae) é uma planta utilizada para fins comerciais.utiliza-se principalmente a fibra das folhas que, após o beneficiamento, é destinada majoritariamente à indústria de cordoaria (cordas, cordéis, tapetes etc).Os principais produtos são os fios biodegradáveis utilizados em artesanato; no enfardamento de forragens; cordas de várias utilidades, inclusive navais; torcidos, terminais e cordéis. O sisal também é utilizado na produção de estofados; pasta para indústria de celulose; produção de tequila; tapetes decorativos; remédios; biofertilizantes; ração animal; adubo orgânico e sacarias.
Náilon - (ou nylon) foi a primeira fibra têxtil sintética produzida. Dos fios desse polímero fabricam-se o velcro e os tecidos usados em meias femininas, roupas íntimas, maiôs e biquinis. O náilon consiste, também, no mais conhecido representante de uma categoria de materiais chamados poliamidas, que apresentam ótima resistência ao desgaste e ao tracionamento. Esta última propriedade é facilmente percebida quando tentamos arrebentar com as mãos uma linha de pesca fabricada com náilon.
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