terça-feira, 11 de outubro de 2011

Abrolhos


O que o Arquipélago de Abrolhos, formado pelas ilhas Redonda, Siriba, Guarita e Sueste, tem de tão especial? Além do Parque Nacional Marinho de Abrolhos ser o mais importante complexo coralíneo do Atlântico Sul, suas águas quentes, rasas e cristalinas atraem muitas espécies, como a baleia Jubarte, um dos mais raros mamíferos do hemisfério sul que migra para se acasalar, criando um espetáculo inesquecível.
Ali, no litoral sul da Bahia, a mais ou menos 80km da costa, você encontra um lugar ideal para o mergulho. Nadadeiras, máscara e snorkel garantem a observação de uma paisagem marinha fantástica, onde convivem aproximadamente 160 espécies de peixes, moluscos, crustáceos, tartarugas, além dos coloridos corais. A visibilidade da água chega a 30m no verão.
A riqueza da fauna e da flora marinhas atraem inúmeras aves, como o atobá, embelezando ainda mais Abrolhos.
Santa Bárbara, outra ilha do arquipélago, não pertence ao Parque Nacional e permanece sob jurisdição da Marinha, que mantém um farol de navegação existente desde 1861. O farol sempre teve a missão de alertar os navegantes mais desavisados sobre os perigos escondidos sob as águas calmas deste lugar encantador.


SUA HISTÓRIA
Os antigos navegantes alertavam as embarcações que rumavam para esta parte da costa baiana: "Abra os olhos!". Eles referiam-se aos perigos encobertos pelas águas tranqüilas e azuis da região: as incríveis formações de corais. Alguns navios não conseguiram escapar e hoje fazem parte de um cenário deslumbrante de corais, moluscos e peixes, uma grande atração para mergulhadores. Fora os mergulhadores, essas águas recebem outros visitantes muito especiais. Todo inverno as baleias Jubarte migram da Antártida em busca de um lugar seguro para procriar e amamentar os filhotes.

Os 91.300 hectares do Parque Nacional Marinho de Abrolhos abrigam o arquipélago formado por cinco ilhotas vulcânicas: Santa Bárbara, Sueste, Redonda, Guarita e Siriba. Devido à riqueza das águas da região, donas de uma rica fauna e exclusivas formações de corais, em 1983 foi criado o parque nacional. Mas a efetiva preservação deste santuário só foi possível pelo difícil acesso.
Endereço para contato: Praia do Kitongo, s/n, Caravelas - BA CEP 45900-000 tel: (73) 297-1111
Localização
O arquipélago se localiza no litoral sul da Bahia, a 70km dos município de Alcobaça e Caravelas. Para chegar até lá, lanchas e escunas autorizadas pelo Ibama partem de Caravelas, Alcobaça, Prado e Nova Viçosa, realizando a viagem em aproximadamente 6 horas.

Clima
O clima da região é tropical semi-úmido, com temperatura média anual entre 24,5°C e 27°C. As visitas ao parque podem ser feitas durante todo o ano. No verão, a visibilidade das águas é ainda maior, ideal para a prática do mergulho. Quem quiser acompanhar o espetáculo das baleias jubarte, deve ir para lá no inverno, entre agosto e novembro.

Aspectos Naturais
As ilhas que formam o arquipélago de Abrolhos surgiram do derramamento de lavas vulcânicas há mais de 50 milhões de anos. Elas abrigam ao seu redor formações de recifes de corais raras e belas. Uma delas, exclusiva da região, é conhecida como cérebro. No complexo coralíneo mais importante do Atlântico Sul, vivem 160 espécies de peixes tropicais, moluscos, crustáceos e tartarugas marinhas. Essa riqueza de alimento subaquático atrai diversas aves migratórias, como o benedito, o atobá e a fragata.

Atrações
As águas claras do parque chegam a ter 30m de visibilidade, tornando o local um dos principais pontos de mergulho do Brasil. O cenário marinho conta com centenas de espécies de peixes tropicais, moluscos, crustáceos, formações de corais incríveis, além do Rosalina, um cargueiro italiano naufragado em 1.939. De agosto a novembro, as águas quentes e calmas de Abrolhos recebem as baleias jubarte, que migram da Antártida. Há a possibilidade de fazer uma caminhada por uma trilha na Ilha Siriba, para conhecer o ecossistema local com o acompanhamento de técnicos do Ibama.

Infra-estrutura
As visitas ao arquipélago só podem ser feitas nas lanchas e escunas do Ibama. Não é permitido permanecer nas ilhas, onde há apenas uma base da marinha. Para pernoitar no local, só mesmo nas escunas, que fornecem alimentação completa e equipamentos para a prática dos mergulhos livre e autônomo. Na costa baiana, as cidades de Alcobaça, Prado e Caravelas possuem infra-estrutura simples de hotéis, pousadas e restaurantes.
 
 TURISMO

Baleia Jubarte:
 As águas quentes e rasas de Abrolhos atraem um visitante muito especial, a baleia Jubarte. Símbolo da preservação ambiental, a Jubarte foge do inverno antártico,  em busca de um refúgio tranqüilo e seguro para procriar e amamentar os filhotes. Entre julho e novembro, as baleias cantoras, como são conhecidas devido ao som que emitem, encantam visitantes e pesquisadores.

O Farol de Santa Bárbara:


Um farol de navegação de 22m de altura, importado da França por volta de 1861, constitui uma verdadeira relíquia instalada no ponto culminante da ilha de Santa Bárbara. Com o tempo bom pode-se vê-lo a quase 40km de distância.
Só há alguns anos ele foi dotado de iluminação elétrica pois, quando chegou da França, o farol funcionava a querosene. Entretanto, o mecanismo, que faz girar uma fantástica bola de cristal de quatro faces, ao qual o faroleiro tem que dar corda duas vezes durante a noite para manter regular o facho de luz, evitando confusão entre os navegantes, continua o mesmo. Ainda conserva as imensas lâminas de cristal que, dependendo das condições do tempo, são capazes de tornar visíveis os seus reflexos até no continente, a uma distância de mais de 70km! Atualmente o farol transmite também sinais de rádio.
Mergulho:

Não é preciso ser um mergulhador profissional para desfrutar da imensa beleza marinha de Abrolhos. Tendo  apenas  máscara, snorkel e nadadeiras é possível observar, através das águas com grande visibilidade, as belas e  exóticas  formações  de  corais,    os cardumes coloridos, as tartarugas marinhas e tudo o mais que  compõe o cenário marinho. Mergulhadores mais experientes podem observar as embarcações que afundaram e hoje abrigam a vida marinha.
Fauna:

 A riqueza marinha é um prato cheio para a alimentação das aves migratórias. Você pode encontrar por lá atobás, fragatas, rabos-de-palha, entre outros.
Com sorte, você também pode encontrar as tartarugas-verde, que sobem para a praia na época da desova.

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